Nereu Rios

A Florescer percorreu cerca de 4.000 quilômetros pelo cerrado de Goiás para pesquisa e coleta de sementes. Foram coletadas sementes de ipê roxo, ipê amarelo (para-tudo), sucupira, buriti, jatobá, jacarandá, acácia mimosa, orelha de elefante, aroeira, capitão do campo, entre outras. Elas serão usadas para plantio no viveiro da empresa de saneamento de Campo Grande, Águas Guariroba, coordenado por Nereu Rios, e também no viveiro que ele mantém na Chácara dos Poderes. A jornalista Lucilene Bigatão acompanhou a expedição fazendo as anotações e o registro fotográfico.
A maior parte das sementes foi coletada na Serra dos Pirineus, localizada entre os municípios de Pirenópolis, Corumbá de Goiás e Cocalzinho, onde o cerrado ainda está bastante preservado. A região está muito quente e seca. A falta de chuvas e umidade do ar muito baixa facilitam a propagação do fogo. Em diversos pontos da Serra era possível ver áreas queimadas. “As queimadas são muito prejudiciais, pois é nessa época do ano que as espécies nativas do cerrado estão produzindo as suas sementes”, alerta Nereu Rios.
Na viagem, a dupla visitou o Clube da Semente do Brasil, localizado em Olhos D` Água, próximo de Brasília/DF, com quem a Florescer mantém parceria para troca de mudas e sementes. Foram recebidos por Antônio Fernandes, responsável pelo Clube, que estava fazendo a coleta de ipê roxo.
Durante o mês de setembro, a Florescer fará outra viagem de coleta, dessa vez na região da Serra da Bodoquena, em busca de novas espécies para diversificar a produção.

• Voltar